terça-feira, 17 de abril de 2007

A Casa do meu Avô

Ilustração do Tacci do Portugal, Caramba!


Eu tenho um avô velhinho,
Que mora lá na aldeia,
Vive lá sempre sozinho,
Com um cão de cara feia.

Da casa vê-se o comboio,
Que passa a serpentear,
Vê-se os montes e as vinhas,
E a mãe diz que há bom ar.

Gosto muito daquele cão,
É feio mas é um querido,
Corre e pula e desafia,
Quer sempre brincar comigo.

Posso andar sempre na rua,
Tenho muita liberdade,
Não tenho de estar em casa,
Como tenho na cidade.

Ando à solta pelos campos,
Já nem da cidade sou.
Gosto muito de lá ir,
A casa do meu avô.

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PS: Este é dedicado ao Avô Velhinho e ao Cão de Cara Feia.

5 comentários:

mulher disse...

:) quem vê caras não vê corações. Ou almas, se preferires

mulher disse...

se calhar pensaste que não gostei deste poema. Gostei. Tanto que até está na porta do frigorífico.

Gi disse...

Quando o meu neto fôr crescido pode ser que eu tenha a sorte de ele me dedicar poemas ou o que quer que seja com a mesma ternura que se sente aqui. Deve encher o peito de felicidadae .

Deixo um beijinho e o desejo de uma noite feliz.

P,S. Nao preciso de dizer que o tacci parece ter-se esmerado com o desenho :)

Hainnish disse...

Ana:
Desculpa não ter respondido, mas nos últimos dias passo por aqui a correr.
Fico feliz por teres gostado do poema, mas se algumas vez não gostares, não me vou ofender.

Um beijo.

Hainnish disse...

Gi:
O desenho está uma delícia, não está? Embora o avô não seja assim tão velhido como parece no desenho.

Beijos e um fim de semana feliz.